domingo, 27 de junho de 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

VOCÊ SABIA?

FUTEBOLÊS AO ALCANCE DE TODOS.
Olha ela aí! A famosa JABULANI que quer dizer Celebração, bem como "BAFANA bafana" que é o nome local da seleção Sul africana e quer dizer : MENINOS MENINOS".
( Colaboração de Aparecida Vieira Silva )

MORRE HOJE O ESCRITOR JOSÉ SARAMAGO.


Morre em casa o escritor português José Saramago, dono de uma extensa obra de renomado valor.
Dentre algumas de suas obras estão:
Romances: Terra do pecado, Memorial do convento...
Contos: Objecto quase, O conto da ilha desconhecida...
Poesias: Os poemas possíveis, Provavelmente alegria...
Teateo: A noite, Que farei com este livro?...
Casado com a jornalista espanhola Pilar Del Rio, em segunda núpcias, tem uma filha e dois netos do primeiro casamento.
A Literatura está de luto.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

QUASE

Estou quase desistindo
de esperar você ligar,
Quase entro em desatino
Quase morro de esperar.

Esse quase é um detalhe
Que me faz enlouquecer
Tenho medo que esse quase
Me afaste de você.

E assim quase com medo
te escrevo pra lembrar
Se esquece de mim
Quase nada vai sobrar.

E aí será você
A ficar no meu lugar
Com esse quase na cabeça
Todo tempo a torturar.

KÁTIA VIEIRA SILVA.
" COM RIMA VAI BEM, SEM RIMA TAMBÉM..."
Litteris Editora/2009

DICIONÁRIO GRAMATICAL( Atualizando...)

ATENÇÃO! A abreviatura (v.) que você encontra depois de algumas palavras significa (ver)

Abundantes - verbos que admitem duplo particípio: regular e irregular.
Ex: aceitado/aceito; eleger/eleito

Acento - Sinal gráfico usado na língua escrita para indicar a sílaba tônica (v.)
A língua portuguesa tem dois tipos de acento: agudo (´) e cincunflexo (^)

Acento agudo - sinal gráfico que indica a sílaba tônica (v.) aberta.
Ex: café, vovó, troféu

Acento circunflexo - sinal gráfico (^) que indica a sílaba tônica fechada.
ex: vovô, você, cômodo, fenômeno

Aditiva- Conjunção (V.) coordenativa que estabelece entre as orações uma relação de
soma ou adição. Principais conjunções coordenativas: e, nem, mas também,
mas ainda.
Ex: a) Bati-lhe, e ela caiu.
b) Ela não só chorava, mas ainda mostrava-se arrependida.

Adjetiva- Oração subordinada que possui valor e função do adjetivo.
Ex: Foi uma cena que emocionou (= emocionante)
A oração subordinada adjetiva classifica-se como explicativa e restritiva.

Adjetiva explicativa - Oração subordinada adjetiva (v.) que põe em evidência uma
qualidade própria do antecedente. Essas orações se separam
da oração principal, geralmente por vírgula.
Ex: As árvores, que são seres vivos, fazem fotossíntese.

Adjetiva restritiva - Oração que limita o sentido do seu antecedente. Essa oração está
ligada à oração principal sem qualquer sinal de pontuação.
Ex: Ouvi uma canção que me emocionou.

Adjetivo - Classe gramatical que, quanto à significação, indica uma característica do ser;
quanto à forma, varia em gênero, número e grau; quanto à função, é uma
palavra dependente ( v.) do núcleo do grupo nominal (v.) e exerce a função de
adjunto adnominal (v.) ou de predicativo (do sujeito ou do objeto) (v.).

Adjetivo uniforme - adjetivo que apresenta uma só forma para o masculino e para o feminino
Ex: homem simples, mulher simples




Adjunto adnominal- termo da oração que, quanto ao significado, especifica o sentido do substantivo. Quanto à forma, o adjunto adnominal pode ser constituído de: pronome adjetivo,

locução adjetiva, artigo, numeral e adjetivo. ( memorize a palavra PLANA-as iniciais vão ajudar a não esquecer a classificação quanto à forma). Quanto à relação, o adjunto adnominal refere-se a um substantivo e é uma palavra dependente do núcleo nominal.
Ex: Seu rosto tinha uma expressão angelical.
Seu rosto= rosto(núcleo do sujeito).... seu=adjunto adnominal(pronome adjetivo)
tinha = verbo transitivo direto uma expressão angelical= objeto direto
uma =adjunto adnominal (pronome) expressão= núcleo do obj.direto
angelical = adjunto adnominal (adjetivo)

Adjunto adverbial- termo da oração que, quanto ao significado, acrescenta uma circunstância
ou intensidade. Quanto à forma, o adjunto adverbial é constituído de advérbio ou locução adverbial. Quanto à relação, o adjunto adverbial refere-se ao verbo.
Ex: O presidente chegou ontem ao clube.


Adverbial proporcional -oração subordinada que comunica um fato, que aumenta ou
diminui na mesma proporção do que se declara na oração principal.
É introduzida, em sua forma desenvolvida, por uma conjunção su-
bordinativa proporcional. Principais conjunções proporcionais:
à medida que, à proporção que.

Ex: As criaturas são mais perfeitas, à proporção que são mais capazes de amar.


Adverbial temporal- Oração subordinada que indica uma circunstância de tempo em relação
à oração principal. É introduzida geralmente por uma conjunção subor-
dinativa temporal. Principais conjunções temporais:
quando, enquanto, antes, que, depois que,logo que, mal,
assim que.

Ex: Quando ouvi alguém cantar, fui para a varanda.


Advérbio - Classe gramatical que, quanto ao significado, acrescenta uma circunstância ou uma
intensidade; quanto à forma, o advérbio é invariável; quanto à função, o advérbio é
uma palavra dependente (v.) e exerce a função de adjunto adverbial (v.)
Classifica-se o advérbio como: 1- afirmação: sim , certamente... 2- dúvida: talvez,
acaso, por ventura... 3- intensidade: muito, pouco mais... 4- lugar: abaixo, atrás,
longe... 5- modo: assim, depressa, levemente... 6- negação: não; 7- tempo:ontem,
hoje, agora...

ATENÇÃO: Veja algumas possibilidades:

1- assunto: Conversamos muito sobre música.
2- causa: Uma parcela considerável da população mundial ainda morre de fome.
3- companhia: Dormindo com o inimigo. (Título de filme)
4- instrumento: Bateu com a régua na cabeça do colega.
5- condição: Não entrem sem a carteirinha.

Advérbio é a palavra que modifica um verbo, um adjetivo, outro advérbio, ou uma oração inteira.

Exs: Ela fala bem. ( modifica o verbo acrescentando a ele uma circunstância)
Estradas tão ruins. ( intensifica o significado do adjetivo ruins)
Fabiana lê muito mal. (modifica outro advérbio)
Lamentavelmente o Brasil ainda tem 19 milhões de analfabetos.
(modifica o grupo formado por todos os outros elementos da oração)


Adversativa - Conjunção (v.) coordenativa que estabelece entre as orações uma relação de oposição, adversidade. Principais conjunções coordenativas adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto. Ex. O agricultor preparou a terra, mas não choveu.

Adverbial - Oração subordinada que tem o valor e a função de um advérbio.
Ex: Quando entardecia, ele chegou.

Adverbial causal - Oração subordinada que estabelece uma relação de causalidade com a oração principal. A oração subordinada adverbial causal indica a causa e a oração principal indica a consequência.
Ex: A menina ficou triste, porque ninguém a procurou.

É introduzida , em sua forma desenvolvida, por uma conjunção subordinativa causal. Principais
conjunções causais: porque, pois, porquanto, pois que, visto que, como.

Adverbial comparativa- Oração subordinada que comunica uma comparação em relação à principal. Principais conjunções comparativas: como, que, do que, quanto( precedido de mais, menos, mlehor, tanto). Ex: Eu o admiro tanto, quanto desprezo seu irmão.

Adverbial Concessiva - Oração subordinada que exprime, em relação à oração principal, uma ideia de oposição. Principais conjunções subordinativas concessivas: embora, apesar de que, conquanto, mesmo que. Ex: Ele não tem progredido, embora seja esforçado.

Adverbial Condicional - Oração subordinada que transmite uma circunstância de condição em relação à oração principal. É introduzida, em sua forma desenvolvida por conjunções subordinativas condicionais. Principais conjunções: se, caso, contanto que, salvo se, sem que, desde que. Ex: Ele viria mais cedo, se tivesse tido tempo.

Adverbial Conformativa - Oração subordinada que comunica uma circunstância de conformidade em reação à oração principal. E introduzida, em sua forma desenvolvida por uma
conjunção subordinativa conformativa. Principais conjunções: conforme, como, segundo.
Ex: Conforme declarei, Madalena possuía um excelente coração.

Adverbial consecutiva - Oração subordinada que exprime uma consequência do fato comunicado pela oração principal. A oração subordinada adverbial consecutiva é geralmente introduzida pela conjunção subordinativa QUE, antecedida na oração principal por uma palavra de valor intensivo: tão, tanto, tamanho, tal. Ex: Falou tão bem, que todos aplaudiram.

Adverbial final- Oração subordinada que exprime uma circustância de finalidade em relação à oração principal. É introduzida, em sua forma desenvolvida, por conjunções subordinativas finais. Principais conjunções finais: para que, a fim de que, porque.
Ex: Procurávamos a sombra dos cajueiros, para que pudéssemos conversar.

Afixo- Morfema (v.) que se junta ao radical (v.) para formar novas palavras.
Ex: Chuveiro, infeliz, amável, etc. De acordo com a posição em relação ao radical, o afixo classifica-se como prefixo (v.) ou sufixo(v.)


Agente da Passiva - termo que realiza a ação na voz passiva. O agente da passiva vem geralmente iontroduzido pela preposição por.
Ex: a) Seu trabalho foi elogiado por todos.
b) O juiz foi vaiado pela torcida.

Para identificar o agente da passiva, transforma-se em sujeito da voz ativa.
Ex: O desfile foi aplaudido por todos(agente da passiva)
Todos(sujeito) aplaudiram o desfile.


Aglutinação - A composição por aglutinação é um processo de formação de palavras em que um dos elementos- geralmente o primeiro- perde sua autonomia fonética.
Ex: planalto (plano + alto)
aguardente ( água + ardente)


Alfabeto - Conjunto das letras existentes na língua portuguesa.


Alternativa - Conjunção (v.) coordenativa que estabelece uma relação de alternância entre as orações. Principais conjunções alternativas: ou..., ou, ora...ora, seja...seja, quer... quer.

Anômalos- Verbos irregulares que, em sua conjugação apresentam radicais diferentes.
Ex: verbo ser - sou, fui, era...
verbo ir - vou, ia, fui, irei...

Apositiva - oração subordinada substantiva que exerce, em relação à oração principal, a função de aposto. Ex: Só lhe pedi isto: que fosse honesta consigo mesma. A oração subordinada substantiva apositiva separa-se geralmente da oração principal por dois pontos.

Aposto- Termo da oração que, quanto ao significado, acrescenta à palavra a que se refere uma explicação. Quanto à forma, é constituído por um grupo nominal. Quanto à relação, o aposto refere-se a um substantivo ou a um pronome. Separa-se o aposto do termo a que se explica por meio de vírgula ou dois pontos.
Exs: a) A agricultura, base econômica de um país, deve ser incentivada.
b) Peço-lhe duas coisas: confiança e respeito.


Arrizotônica - Forma verbal cuja sílaba tônica cai na desinência.
Exs: cant-amos, cant-ais.

Artigo - Classe gramatical que, quanto ao significado, determina ou indetermina o substantivo e
classifica-se como definido (o,a,os,as) e indefinido (um, uma, uns, umas). Quanto à forma, o artigo varia em gênero e número. Quanto à função, o artigo é uma palavra dependente do grupo nominal e exerce a função de adjunto adnominal.

Assindética- Oração coordenada que está ligada a outra oração sem conjunção. A primeira oração de um período composto por coordenação recebe também o nome de coordenada assindética. Ex: Vim, vi e venci.

Átona- Sílaba pronunciada com pouca força ou intensidade. Ex: mé-di-co, ca-ne-ta
Retirando-se a sílaba tônica( v) de uma palavra, as demais são átonas.

Cedilha- Sinal gráfico colocado embaixo da letra C. Emprega-se a Ç quando for pronunciada com o som de /s/ inicial e for seguida das vogais a, o ou u.
Ex: caça , doçura, esqueço.

Código- Conjunto de sinais comuns a um determinado grupo. A língua portuguesa é um código.

Coletivo- Substantivo que tem uma forma singular, mas indica um conjunto de elementos.
Ex: time, enxame, boiada.

Combinação- É a união da preposição com o artigo. Ex: do (preposição de + o artigo).
Principais combinações: no/na/nos/nas/do/da/dos/das/pelo/pela/pelos/pelas; ao/aos.

Complemento nominal- Termo da oração que, quanto ao significado, é o alvo ou um objeto de uma ação. Quanto à forma, é constituído de preposição + grupo nominal. Quanto à relação, o complemento nominal refere-se a um substantivo, adjetivo ou advérbio.
Exs: a) O amor ao próximo é um mandamento.
b)Somos favoráveis ao projeto.
c) Agiu favoravelmente ao projeto.


Complemento verbal - Termo da oração que completa a significação transitiva do verbo. Há dois tipos de complementos verbais: objeto direto e objeto indireto.

Completiva nominal- Oração subordinada substantiva que exerce, em relação à oração principal, a função de complemento nominal.
Ex: A televisão é nociva a quem não conhece suas armas.
A oração subordinada substantiva completiva nominal vem introduzida por uma preposição.

Composição - Processo de formação de palavras que consiste na criação de uma nova palavra através da junção de dois ou mais radicais. Ex: passa + tempo = passatempo
beija + flor = beija-flor
De acordo com a associação desses radicais, a composição pode ser por justaposição ou aglutinação.

Comum de dois gêneros - Substantivo que apresenta uma só forma para o masculino e para o feminino. Distingue-se o masculino do feminino pelo artigo.
Ex: o cliente/a cliente, o jornalista/a jornalista

Conclusiva - Conjunção coordenativa que introduz uma consequência, uma conclusão da oração
anterior. Principais conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois, então.
Ex: Estudou bastante, logo deve ser aprovado.

Conjugação - é a mudança da terminação do verbo para indicar modo, tempo, pessoa e número. De acordo com a terminação do infinitivo(V.), o verbo posssui três conjugações:
1ª terminação em AR - falar/ cantar/ amar/, pular
2ª terminação em ER - vender/viver/bater
3ª terminação em IR - partir/sorrir/dividir

Conjunção -Classe gramatical que:1º) Liga palavras coordenando uma a outra.
Ex: Ana e Paulo se amam.
2º)Liga orações coordenando ou subordinando uma a outra.
Ex:a) Ela sorriu, mas ficou calada.
b)Eu afirmei que eles chegaram.

Conotação - Emprego da palavra em seu sentido subjetivo, sugestivo, abstrato. O sentido conotativo de uma palavra depende do contexto linguístico.
Ex: "Navegam fome e cansaço/ nas águas negras do rio."(M.Mota)


Consoante- Som produzido com saída do ar pela boca, sofrendo uma pequena obstrução.


Coordenação - processo de relacionamento entre orações sintaticamente independentes.
Ex: O advogado mexeu-se na cadeira e reacendeu o charuto.

Crase - Fusão da preposição a com o artigo definido feminino a ou as. Na língua escrita, indica-se a crase por meio do acento grave (`). Ex: Ela assistia à aula. Nós fomos à praia.
Eles obedeceram à lei;

Decassílabo - Verso (v) de dez sílabas.
Ex: "A vida é um sonho vão que a vida leva/Cheio de dores tristemente mansas."
(Vinícius de Moraes)

Denotação - Emprego da palavra em seu sentido usual, próprio, concreto. O sentido denotativo de uma palavra não depende do contexto linguístico ou contexto social. A denotação opõe-se à conotação (v.).

Dependente - palavra que está relacionada ao núcleo do grupo nominal ou ao núcleo do grupo verbal. São quatro as classes de palavras dependentes do núcleo do grupo nominal: artigo, adjetivo, numeral e pronome adjetivo. Há apenas uma classe de palavras dependente do núcleo do grupo verbal: o advérbio.

Derivação - Processo de formação de palavras que consiste na criação de uma nova palavra pela junção ao radical de um afixo (v.). A derivação pode ser prefixal, sufixal e parassintética.


Derivação parassintética - formação de uma nova palavra que consiste em acrescentar ao mesmo tempo um prefixo e um sufixo ao radical.
Ex: emudecer , amanhecer, desalmado. É conhecida também como derivação por parassíntese.

Derivação prefixal - formação de uma nova palavra que consiste em acrescentar um prefixo ao radical. Exs: bisavô, antiaéreo

Derivação sufixal - formação de uma nova palavra que consiste em acrescentar um sufixo ao radical. Exs: copeiro, livraria.

Desinência- terminação da palavra. A desinência é variável e pode ser nominal ou verbal. A desinência nominal indica gênero e número. Exs; menino, menina, meninos, meninas. A desinência verbal indica pessoa, número, tempo e modo. Ex: Estudávamos.

Desinência pessoal - terminação do verbo que informa a pessoa (quem?) e o número de pessoas(quantos?). Ex: canta, cantas, canta, cantamos, cantais, cantam.

Desinência temporal- terminação do verbo que informa o tempo (quando?) e o modo(como?). Ex: cantássemos, cantara, cantava, cantaria, etc.

Dígrafo- reunião de duas letras representando um único fonema. Ex. ficha, carro, pássaro.

Dissílaba- palavra formada por duas sílabas. Ex: ca-sa / lei-te.

Ditongo- Encontro de vogal + semivogal ou de semivogal + vogal numa mesma sílaba.
Ex: boi, céu, água, história. Classifica-se o ditongo como crescente ou decrescente, oral ou nasal.

Ditongo crescente- é aquele constituído de semivogal + vogal.
Exs: régua, glória, série, mágoa.

Ditongo decrescente - é aquele constituído de vogal + semivogal.
Exs: boi, viu, mau.

Ditongo nasal - é aquele constituído de vogal nasal.
Ex: mãe, mão, bem (/bei/) obs: na palavra (/bei/), tem o sinal gráfico (~) na letra " e".

Ditongo oral- é aquele constituído de vogal oral.
Ex: pai, azuis, mágoa.

Ênclise - Refere-se à posição do pronome átono quando colocado depois do verbo.
Ex: Emprestei-lhe o livro.

Obrigatoriedade da ênclise nos seguintes casos:
1) quando o pronome átono vem ligado a um verbo que inicia a oração.
Ex: Apresento-lhe meus cumprimentos.

2) com verbos no imperativo afirmativo:
Ex: Por favor, ajude-me com estes pacotes.

3) quando o pronome vem ligado a um gerúndio sem preposição:
Ex: Tratando-se desse assunto, prefiro calar-me.

4) No início de frase ou após uma pausa interna de um período.
Ex: Analisem-se os problemas, encontrem-se as soluções.

5) Com o infinitivo impessoal:
Ex: Não tinha intento de ferir-te.

OBS: Mesmo que ocorra alguma condição de próclise, pode-se optar pela ênclise
com o infinitivo impessoal: Meu intento era não ferir-te./ Meu intento era não te ferir.

Encontro consonantal: Reunião de duas ou mais consoantes seguidas, numa mesma palavra.
O encontro consonantal pode aparecer: a) Numa mesma sílaba: cri-an-ça, pra-to
b) em sílabas separadas: dig-no, ad-vo-ga-do, téc-ni-co

Entonação- Elevação ou abaixamento da voz de acordo com o que se quer expressar.

Epiceno- substantivo que se refere a animais e apresenta um só gênero para indicar o sexo dos animais. Ex: a onça, o tatu. Para se indicar o sexo, pode-se acrescentar ao substantivo, as palavras macho ou fêmea. Ex: O tatu macho, O tatu fêmea.

Estilo - maneira individual de cada falante de uma língua combinar e selecionar as palavras. O estilo de um indivíduo sofre influências determinadas basicamente por dois fatores: geográfico e social.

Explicativa - Conjunção (v.) coordenativa que acrescenta à oração anterior uma justificativa, uma explicação. Principais conjunções explicativas: pois, porque, que, porquanto.
Ex: Venha logo, pois alguém se aproxima.

Fonema - som da língua falada. Na língua portuguesa, há três tipos de fonemas: vogal, consoante e semivogal.

Fonética - Estudo dos sons mínimos que compõem uma palavra e suas propriedades acústicas e articulatórias.

Frase - qualquer conjunto organizado de palavras que transmite uma comunicação. A frase pode ser formada por uma, duas ou várias palavras.
Ex:a) Silêncio! b) Boa noite! c) Para viver, o homem depende da natureza.

Frase declarativa - Frase que comunica uma afirmação a respeito de alguém ou de alguma coisa. Esta afirmação pode ser positiva ou negativa.
Exs: a)Ele saiu de casa. b) Ele não saiu de casa.

Frase exclamativa - frase que comunica um sentimento de alegria, dor, prazer, raiva, tristeza.
Ex: Que espetáculo chocante! Que dia fantástico!

Frase imperativa - frase que comunica uma ordem ou um pedido. Pode ser afirmativa ou negativa:
Ex: Venha cedo, por favor! Estude! Não fume aqui! Não coma esse bolo!

Frase interrogativa - frase que comunica uma pergunta, uma interrogação.
Ex: Onde você esteve ontem?

Frase nominal - frase que se organiza em torno de um nome.
Ex: Fogo! Boa noite! (Cuidado, na frase nominal não há verbo!!!)

Frase verbal - frase que se organiza em torno de um verbo.
Ex: Você não vive sozinho. ( Obs: a frase verbal é conhecida também com o nome de oração)

Futuro do Presente - É um futuro a partir de um momento presente. Ex: Eu viajarei
amanhã.

Futuro do Pretérito - É um futuro a partir de um momento passado.
Ex: Eu viajaria ontem, se tivesse tempo.

Gênero - Característica da língua que permite classificar as palavras em masculinas e femininas. Há, na língua portuguesa, dois gêneros: masculino e feminino. Para se saber se uma palavra é masculina ou feminina, antepõe-se o artigo a ou o.

Gramática normativa - Conjunto de regras que disciplina o uso correto da língua de acordo com as formas linguísticas do nível culto.

Grau - Característica da língua que indica uma relação de quantidade entre os seres. Há duas classes gramaticais que possuem variação de grau: substantivo e adjetivo.

Grau do adjetivo - Compara uma qualidade de um ser em relação a outro (= grau comparativo) ou expressa uma qualidade em seu grau intenso (= grau superlativo).


Grau aumentativo - Exprime o aumento do ser em relação a seu tamanho natural. O grau aumentativo pode apresentar-se na forma analítica ou na forma sintética.

Forma analítica: forma-se com o auxílio de adjetivos(grande, enorme, imenso).
Exs: livro grande, casa grande, carro enorme.

Forma sintética: forma-se com o auxílio de terminações.
Exs: casarão, vidraça, muralha


Grau comparativo - relaciona a qualidade de um ser em relação a outro. Um ser pode possuir, em relação a outro ser, uma qualidade em grau superior, igual ou inferior.

comparativo de superioridade. Ex: Paula é mais inteligente do que Renata.

Comparativo de igualdade: Ex: Paula é tão inteligente quanto Renata.

Comparativo de inferioridade: Ex: Renata é menos inteligente do que Paula.


Grau diminutivo - Exprime a diminuição do ser em relação ao seu tamanho natural. O grau do diminutivo pode apresentar-se na forma analítica ou na forma sintética.

Forma analítica: forma-se com o auxílio de adjetivos ( pequeno, reduzido, minúsculo)
Ex: livro pequeno, caroço minúsculo.

Forma sintética: forma-se com o auxílio de terminações.
Ex: livrinho, saleta, burrico.


Grau do substantivo - indica a variação de tamanho dos seres. O substantivo possui dois graus: aumentativo e diminutivo. Exs: casarão (aumentativo), casinha (diminutivo).

Grau superlativo- expressa uma qualidade em seu grau intenso, sem qualquer comparação com outro ser. O grau superlativo pode apresentar-se de duas formas:
1ª - absoluto sintético- formado de uma só palavra acrescida da terminação íssimo.
Ex: A menina é inteligentíssima!

2ª - absoluto analítico - formado com duas palavras: advérbio de intensidade (muito) e adjetivo.
Ex: Esta menina é muito inteligente.


Grupo nominal - grupo de palavras organizadas em torno de um núcleo constituído por um nome: substantivo ou pronome substantivo. O grupo nominal (GN) pode ser formado de um núcleo ou de um núcleo + palavras dependentes.
Ex: a) Uma forte tempestade derrubou cinco casas.
b) Ele busca uma vida livre.

O grupo nominal pode exercer na oração as seguintes funções sintáticas: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal(locução adjetiva), adjunto adverbial (locução adverbial), predicativo do sujeito ou do objeto, aposto e vocativo.

Grupo verbal - grupo de palavras organizadas em torno de um verbo. O grupo verbal exerce na oração a função de predicado.
Ex: Os boias-frias vivem miseravelmente.

TESTE SUA PERCEPÇÃO.

Encontre um dálmata na figura abaixo.

OSCAR FINGAL O'FLAHERTIER WILLS WILDE.

" A mentira e a poesia formam artes." Frases assim são irmãs siamesas de outras não menos contundentes e brilhantes cunhadas por ele, como a que diz que " a melhor forma de se livrar de uma tentação é cair nela."


"Amar-se a si próprio já é o início de um romance para toda a vida."
"Viver é a coisa mais rara. Algumas pessoas sabem apenas existir."
"Desconfiem de uma mulher que confessa sua verdadeira idade.
"Uma mulher que diz isto, poderá dizer qualquer coisa."
"É muito melhor ser bonito do que ser bom; mas é melhor ser bom antes que ser feio."
"O único remédio para a alma são os sentidos; o único remédio para os sentidos é a alma."
"As mulheres estragam qualquer caso de amor com o seu desejo de perpetuá-lo eternamente."
"Depois de um bom jantar estamos dispostos a perdoar a todos, até aos nossos parentes."

MITOLOGIA- A função de cada Deus

Afrodite.. deusa do amor

Apolo........ deus da luz, da medicina e da poesia

Ares......... deus da guerra

Ártemis... deusa da caça e do parto

Asclépio... deus da medicina

Atena....... deusa dos ofícios manuais, da guerra e da sabedoria

Crono....... chefe dos Titãs e pai de Zeus

Deméter.. deusa da germinação e da colheita

Dionísio..... deus do vinho, da fertilidade e do comportamento selvagem

Eros........... deus do amor

Gaia........... símbolo da terra, mãe e mulher de Urano

Hades........ deus do inferno

Hefesto...... ferreiro dos deuses e deus do fogo e dos trabalhos em metais

Hera........... protetora dos casamentos e das mulheres, irmã e mulher de Zeus

Hermes...... mensageiro dos deuses, deus do comércio e da ciência

Héstia......... deusa da lareira

Hipno.......... deus do sono

Posêidon..... deus do mar, dos terremotos e dos cavalos

Réia............. mulher e irmã de Crono

Urano.......... filho e marido de Gaia e pai dos Titãs

Zeus............. rei dos deuses

Fonte: Folhinha(Folha de São Paulo),17/05/87

POESIAS QUE APRESENTAM NOMES

ISMÁLIA [ISMÁLIA]

"Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar..."
(GUIMARÃES, Alphonsus de. In: Alphonsus de Guimarães -Poesia.
2. ed. Rio de Janeiro, AGIR, 1963. P. 70-1)

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FILOSOFIA DO CARPE DIEM [LÍDIA]
(Usurfruir do momento)

Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio,
Sossegadamente fitemos seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos)

Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,
Mais longe que os deuses.

(...)
Amemo-nos tranquilamente, pensando que podíamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.
(...)
REIS, Ricardo .OBRA POÉTICA. Rio de Janeiro, Nova Aguilar,1992.

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MAR, MARCELO [MARCELO]

MAR
meu mar
tão céu,
tão meu e seu,
MAR e CÉU:

Marcelo

Por te amar
estou no céu,
sou lua
tão crescente!

Tu és o mar,
és navegantemente
amor nascente.
Mar e céu,
tu e eu!

Ao longe um beijo se perdeu?
(SYLVIA OTHOF, Luana adolescente)

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PA- TRÍ- CIA [PATRÍCIA]

A primeira sílaba
do teu nome
me instiga:
Golpe no ar
estampido.

Na segunda
paira o atrito, o áspero.

Somente na terceira
há trégua
som de friagem
sussurro de água
Antes da imagem
é teu nome
(turbulência e passagem)
a brotar este poema.
(JEOVÁ SANTANA)
Prof. Deptº Letras Universidade Federal de Sergipe
Mestre em Teoria Literária pela UNICAMP

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A RITA [RITA]

A Rita levou meu sorriso
No sorriso dela, meu assunto
Levou junto com ela
E o que me é de direito
Arrancou-me do peito
E tem mais:
Levou seu retrato
Seu trapo, seu prato,
Que papel!
Uma imagem de São Francisco
E um bom disco de Noel
A Rita matou nosso amor
De vingança, nem herança deixou
Não levou um tostão
Porque não tinha não
Mas causou perdas e danos
Levou os meus planos
Meus pobres enganos
Os meus vinte anos
O meu coração
E além de tudo
Me deixou mudo
O violão.
(HOLLANDA, Chico Buarque de. Literatura comentada. São Paulo,
Abril Cultural, 1980)

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NEOLOGISMO [TEODORA]

Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.
(BANDEIRA, Manuel. In: Poesia completa e prosa.
Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1990. P.281)

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PICILONE [YVONE]

Já reparei outro dia
Que o teu nome , ó Yvone,
Na nova ortografia
Já perdeu o picilone.
(ROSA, Noel, 'PICILONE" 1931, Sátira à reforma ortográfica de 1931)

terça-feira, 8 de junho de 2010

FILOSOFIA E ARTE

O filósofo, seja qual for as experiências que disseca - suas, de seus contemporâneos ou da história da sociedade - generaliza-as até o desaparecimento das particularidades da vida individual ou temporal. O artista, pelo contrário, ainda que venha a ter uma visão filosófica da vida e chegue a amplas generalizações, projeta-as como imagens desta que não são, necessariamente, réplicas, ou "imitações" do que vemos a nossa volta; mesmo quando parece sê-lo, como um romance, numa peça ou pintura, sua qualidade artística não está nesta semelhança, mas em seu poder de evocar um complexo de estímulos emocionais, junto a uma "psicologia" bem definida, uma reação palpável ao mundo exterior, um reconhecível estado vital.
Em sentido geral podem-se denominar estes estados vitais de "retratos humanos", com os quais o artista constrói sua arte.
A filosofia e a arte diferem, portanto, não em profundidade ou na qualidade geral de suas maneiras de encarar a vida, mas na forma desenvolvida ao fazê-lo. Uma obra filosófica é apresentada em formas abstraídas da vida real e das condições histórico-sociais que a originaram. Uma obra de arte apresenta-se como a própria vida pulsante que se está analisando. Portanto, quando falamos de semelhanças em filosofia e arte, devemos reconhecer não só o abismo formal que as separa, mas também o terreno comum sobre o qual repousam: o mundo real, partilhado pelo filósofo e pelo artista com todas as pessoas.
Sidney Finkelstein
EXISTENCIALISMO E ALIENAÇÃO NA LITERATURA NORTE-AMERICANA
pgs. 2/3 Ed.Paz e Terra 1969

segunda-feira, 7 de junho de 2010

REGRAS PARA OS DITONGOS & HIATOS

O que são ditongos e hiatos?

São duas ou mais vogais juntas numa mesma palavra.
ditongo quando esse grupo fica na mesma sílaba. ex: as.sem.blei.a
hiato quando esse conjunto é quebrado por sílabas. ex: sa.ú.de

Antes de aprender a regra, é bom relembrar um conceito básico da acentuação.

Oxítona= a sílaba tônica é a última. Ex:

Paroxítona= Sílaba tônica na penúltima sílaba. Ex: me.ni.na.da / ca.chor.ro

Proparoxítona= Sílaba tônica na antepenúltima sílaba. Ex: prín.ci.pe/ .mi.na/ .li.ce

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As OXÍTONAS terminadas em éis, éu, éus, ói e óis,continuam sendo acentuadas.
ANTES E AGORA: anéis, pastéis, troféu, troféus, herói, heróis.

CUIDADO!!! O acento permanece no I e no U nas oxítonas, ainda que essas letras sejam seguidas de S.
ANTES E AGORA: Piauí, piuí, tuiuiú, tuiuiús

ÉI & ÓI
O acento agudo desaparece nos ditongos éi e ói das palavras PAROXÍTONAS
Ex: alcateia, colmeia, estreia(e sua conjugação), geleia, ideia, asteroide, claraboia, heroico, jiboia, paranoico. Eu apoio(verbo).

HIATOS

Deixa-se de usar o acento no I e no U tônicos, quando vierem após um ditongo.

Exs: baiuca / bocaiuva/ feiura

baiuca = taberna
bocaiuva= palmeira de caule liso, cujos frutos têm polpa comestível, amarela e doce.

Fonte: GUIA DO NOVO PORTUGUÊS- 11/01/2009- jornal O DIA

FRASES DE PÁRA- CHOQUE DE CAMINHÃO

"mulher feia e jumento perdido, só quem procura é o dono."

"Estrada reta e mulher sem curva dão um sono..."

"Mulher é igual pipoca, quando dá uns pulinhos, cai na boca do povo."

"Mulher de minissaia é igual a cerca de arame farpado;
Cobre a propriedade, mas não tapa a visão."

"Se tamanho fosse documento, o elefante seria dono de circo..."

"Mulher feia é igual a pantufa: em casa é gostosinha, mas na rua dá uma vergonha..."

"Macaco gordo só serve para quebrar galho."

"Quem não tem dinheiro, conta histórias."

"Camarão que vive dormindo, a onda leva."

"Nuvens são como chefes, quando somem, o dia fica lindo!"

"Mulher é como horóscopo, a gente sempre dá uma olhadinha..."

"O amor é como uma doença... sempre acaba na cama."

"A diferença entre casamento e roleta russa é que na roleta russa a gente ainda tem chance."

"Passado de mulher é como cozinha de restaurante. è melhor não se conhecer,
porque ninguém come."

domingo, 6 de junho de 2010

FILOSOFIA DE VIDA

FILOSOFIA DE VIDA

A vida passa ou passamos por ela?
Qual de vocês saberá me dizer?
Pergunta difícil e bem complicada,
Quem afinal poderá responder?

Alguém me falou que isso é filosofia
Ficou sem saber o que me responder.
Se a vida passa ou passamos por ela
A única coisa a fazer é viver.

Kátia Vieira Silva
" COM RIMA VAI BEM, SEM RIMA TAMBÉM"
Litteris Editora/2009