segunda-feira, 24 de maio de 2010

FÁBULA (O sapo e o escorpião)

O escorpião aproximou-se do sapo que estava à beira do rio. Como não sabia nadar, pediu uma carona para chegar à outra margem.
Desconfiado, o sapo respondeu: "Ora, escorpião, só se eu fosse tolo demais! Você é traiçoeiro, vai me picar, soltar o seu veneno e eu vou morrer."Mesmo assim, o escorpião insistiu, com o argumento lógico de que se picasse o sapo ambos morreriam. Com promessas de que poderia ficar tranquilo, o sapo cedeu, acomodou o escorpião em suas costas e começou a nadar.
Ao fim da travessia, o escorpião cravou seu ferrão mortal no sapo e saltou ileso em terra firme. Atingido pelo veneno e já começando a afundar, o sapo desesperado quis saber o porquê de tamanha crueldade. E o escorpião respondeu friamente:
_ Porque essa é a minha natureza!

2 comentários:

  1. É isso aí amiga, trata-se da luta pela sobrevivência. O tal do equilíbrio ecológico sustentado pela cadeia alimentar. Muito Bom.
    Mudando de assunto. Dá uma olhadinha no endereço do meu blog lá no seu gadget, pois não está entrando quando a gente clica nele. Beijos, katita.

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  2. Frio e calculista, o PSICOPATA seduz e engana quem atravessa o seu caminho. Essa fábula é uma síntese arquetípica que aponta a natureza de uma mente tão perversa.
    Lindalva de Rathke

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